Solução da VELP contribui para que o atendimento do Samu seja quase duas vezes mais rápido do que o que preconiza a Sociedade Brasileira de Cardiologia

Foto: Crédito Luismar Mendes/divulgação

Legenda: Central de regulação do SAMU de Juiz de Fora

 

Um estudo recente feito por duas acadêmicas do curso de medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), em Juiz de Fora, mostra que o tempo de resposta das ocorrências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da cidade é quase duas vezes mais rápido do que o que determina a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Desde 2014, o município conta com o aplicativo VSkySAMU, uma solução eficiente de regulação médica e comunicação via satélite desenvolvida pela VELP para agilizar o contato entre centrais de urgência e emergência e as equipes médicas.

Conforme o estudo, denominado “Avaliação do Tempo Resposta no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) para Pacientes com Suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), no Período de 2014 a 2018, no Município de Juiz de Fora – MG”, o SAMU da cidade leva, em média, 52,2 minutos para realizar a assistência dos pacientes. O levantamento levou em consideração, desde o tempo da ligação, em que o médico identifica a gravidade do quadro em que a vítima se encontra, até a entrada do paciente na unidade hospitalar – a diretriz brasileira de cardiologia preconiza que as centrais de urgência e emergência façam esse atendimento em até 90 minutos, ou seja, o serviço é quase duas vezes mais ágil.

“De acordo com o estudo, avaliamos o tempo resposta para as ocorrências discutidas no trabalho como eficaz, uma vez que se encaixa e até se encontra abaixo do preconizado pela quinta diretriz brasileira de cardiologia”, afirmaram as acadêmicas Marcela Dayrell Campos Pinto e Paula Alícia Barreto Alves, que realizaram o estudo.

Para o doutor Fernando Antônio Dutra Macedo, diretor de regulação médica do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste (CISDESTE), em Juiz de Fora/MG, o VSkySAMU tem uma contribuição imprescindível para tornar esse atendimento tão eficaz. “A comunicação entre a regulação médica e as ambulâncias é a base do funcionamento do SAMU. O VSkySAMU funciona muito bem. A tecnologia contribui, e muito, para os atendimentos do SAMU. Em parceria com a VELP, buscamos otimizar ao máximo o atendimento das ocorrências”, afirmou o médico ao ressaltar que o estudo somente foi possível por causa dos relatórios que são gerados, a partir do sistema VELP.

Como funciona o VSkySAMU?

A plataforma digital controla todas as etapas envolvidas no resgate do SAMU, desde o recebimento da ligação, a regulação médica, o acionamento da ambulância, o atendimento ao paciente até o fechamento da ocorrência. Por meio do aplicativo, as centrais podem gerar relatórios analíticos, como de atendimento por motivo de solicitação, idade, sexo, tempo médio de resposta, chamadas por município, entre outros.

Com dois canais de comunicação, celular e satélite, o aplicativo permite que as equipes em atendimento recebam e enviem informações para as centrais, independente se houver ou não cobertura da rede de celular na região.

“Esta abordagem evita erros de interpretação, que são comuns quando se é feita por voz e contribuem para reduzir o tempo de resposta. A comunicação de alta disponibilidade possibilita que a central acompanhe em tempo real todas as etapas do atendimento e realize a regulação médica remotamente, evitando que as unidades precisem remover os pacientes para estabelecimentos de saúde desnecessariamente”, enfatizou Paulo Henrique Lossi Barros, diretor de tecnologia da VELP Tecnologia.

De acordo com Barros, com este sistema também é possível reduzir o estresse na central de regulação, uma vez que os profissionais conseguem despachar e regular várias ocorrências ao mesmo tempo, o que é impossível quando o único canal de comunicação disponível é a voz.

Crédito: Luismar Mendes/Divulgação

“A tecnologia (VskySAMU) contribui, e muito, para os atendimentos do Samu. Em parceria com a Velp, buscamos otimizar ao máximo o atendimento das ocorrências do CISDESTE.”

Dr. Fernando Antônio Dutra Macedo, diretor de regulação médica do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste (CISDESTE) em Juiz de Fora/MG



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